quinta-feira, 15 de setembro de 2011

AS METODOLOGIAS DO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA



¨     Histórico dos métodos

        O método da gramática e tradução (AGT) surgiu com o interesse pelas culturas grega e latina na época do renascimento e continua sendo empregada até hoje.

        O método direto (AD) é quase tão antigo quanto a AGT, surgiu como uma reação a este e evidências de seu uso datam do início do século XVI.

        O método da leitura (AL) expandiu pelas escolas secundárias dos Estados Unidos na década de 1930, tendo permanecido até o fim da II Guerra Mundial.

        O método audiolingual (AAL) foi uma reação dos próprios americanos contra a AL; surgiu durante a II Guerra Mundial quando o exército americano precisava de falantes fluentes de várias línguas estrangeiras e não os encontrou, a solução foi produzir esses falantes de maneira mais rápida possível.

        O método natural tenta explicar na sala de aula a teoria de Stephen Krashen, conhecida como Modelo do Monitor ou Modelo de Input.

        O método funcional ou abordagem comunicativa (AC) surgiu nos anos da década de 70 e ganhando força total nos anos 80; procurou, com seu enfoque, não ser extremista. A maior preocupação com o uso da língua como comunicação surgiu a partir de pesquisas mais recentes nas áreas de psicolingüística, sociolingüística, filosofia da linguagem e teoria da informação. O equilíbrio visado apoia-se no conceito da competência comunicativa, que encara a realidade lingüística como algo formalmente possível, viável, adequado ao contexto e realmente factível (isto é, que pode ser feito).

¨     Algumas características dos métodos

        O Método da Gramática e Tradução (AGT)

        É sempre um processo dedutivo, partindo da regra para o exemplo. Basicamente, esse método consiste no ensino da segunda língua pela primeira. Toda informação necessária para construir uma frase, entender um texto ou apreciar um autor, é dada através de explicação na língua materna do aluno. Os três passos essenciais para aprendizagem da língua: a) memorização prévia de uma lista de palavras; b) conhecimento das regras necessárias para juntar essas palavras em frases; c) exercícios de tradução e versão.
        Principais características:
1.     as aulas são ministradas na língua materna do aluno, havendo pouco uso ativo da língua-alvo;
2.     os alunos deverão ter domínio da terminologia gramatical e o conhecimento profundo das regras do idioma com todas as suas exceções;
3.      a leitura dos textos clássicos difíceis é feita em estágios iniciais;
4.     a tradução da língua-alvo para a língua materna é um exercício típico;
5.     pouca atenção é dada ao conteúdo dos textos, que são tratados como exercício de análise gramatical;
6.     pouca ou nenhuma ênfase é dada a pronúncia;
7.     não é preciso que o professor saiba falar a língua-alvo.

        Método Direto

        O princípio fundamental do método direto é de que a língua-alvo se aprende através da língua-alvo. Com isso, a língua materna nunca deve ser usada na sala de aula. A transmissão do significado dá-se através de gestos, mímicas e gravuras, sem jamais recorrer à tradução para a língua materna. O aluno deve aprender a “pensar na língua-alvo”.
        A ênfase está na língua oral, mas a escrita pode ser introduzida já nas primeiras aulas. O uso de diálogos situacionais e pequenos trechos de leitura são o ponto de partida para exercícios orais e escritos. Assim é usada pela primeira vez no ensino de línguas estrangeiras a integração das quatro habilidades: ouvir, falar, ler e escrever.
        O aluno é primeiro exposto aos “fatos” da língua para mais tarde chegar a sua sistematização. O exercício oral deve preceder o escrito. A técnica da repetição é usada para o aprendizado automático da língua. O uso de diálogos sobre assuntos da vida diária tem por objetivo tornar viva a língua usada na sala de aula. O ditado é abolido como exercício.
        Principais características:
1.     as lições começam com diálogos e anedotas breves, em estilo moderno de conversação;
2.     ações e ilustrações são usadas para esclarecer o significado desse material;
3.     não é permitido o uso da língua materna, o que significa que a tradução para a língua materna do aluno é abolida; 
4.     o professor não precisa saber falar a língua materna do aluno. Portanto, ele deve ser um nativo ou fluente na língua-alvo;
5.     a gramática é ensinada indutivamente e regras de generalização surgem da experiência;
6.     alunos avançados lêem textos literários por prazer e os textos não são analisados gramaticalmente.

        O Método da Leitura

        O objetivo desse método é desenvolver a habilidade da leitura. Para isso, procura-se criar o máximo de condições que propiciem a leitura, tanto dentro como fora da sala de aula. Como o desenvolvimento do vocabulário é considerado importante, trata-se de expandi-lo o mais rápido possível. Nas primeiras lições é cuidadosamente controlado o vocabulário, uma média de seis palavras novas por páginas, baseadas nas estatísticas de freqüência. Predominam os exercícios escritos, principalmente os questionários baseados em textos.
        A gramática restringe-se ao necessário para a compreensão da leitura, enfatizando os aspectos morfológicos e construções sintáticas mais comuns. Os exercícios mais usados para a aprendizagem da gramática são os de transformação de frases. Ocasionalmente, exercícios de tradução para a língua materna são utilizados.
        Principais características:
1.     somente é ensinada a gramática relevante e útil para a compreensão da leitura;
2.     atenção mínima é dada à pronúncia. A única habilidade desenvolvida é a de leitura e compreensão de textos, embora a linguagem oral não é totalmente banida;
3.     a tradução para a L1 (língua materna) ganha lugar de destaque;
4.     o professor não precisa ter boa fluência oral da língua-alvo;
5.     o vocabulário é rigorosamente controlado para ser expandido mais tarde. 

        O Método Audiolingual

        Esse método baseia-se nas seguintes premissas: a) língua é fala, não escrita; b) língua é um conjunto de hábitos; c) ensine a língua, não sobre a língua; d) a língua é o que os falantes nativos dizem, não o que alguém acha que eles deveriam dizer; e) as línguas são diferentes.
        A partir disso, o aluno só deve ser exposto à escrita quando os padrões da língua oral já estiverem bem automatizados, porque, para os estudiosos dessa área, a escrita é uma fotografia muito mal feita da fala. Por outro lado, o aluno não aprende errando, pois, nessa concepção metodológica, acredita-se que quem erra acaba aprendendo os próprios erros. O que vale afirmar que um aluno aprende uma língua pela prática, não através de explicitações ou explicações gramaticais. A tarefa primordial do planejamento de cursos é detectar as diferenças entre a primeira e a segunda língua, concentrando-se aí as atividades.
        Pode-se dizer que é o método dos DRILLS, que consiste em apresentar um modelo oral para o aluno, seja através de fitas gravadas ou pelo próprio professor, seguido de intensa prática oral.
        Principais características:
1.     o aluno deve primeiro OUVIR, depois FALAR, e então LER, para finalmente ESCREVER na L2;
2.     baseia-se na análise contrastiva entre  a língua materna (L1) e a língua-alvo (L2);
3.     o material novo é apresentado sob forma de diálogo;
4.     depende-se da mímica, da memorização de um conjunto de frases e da aprendizagem intensiva através da repetição, pois acredita-se que a língua é aprendida através da formação de hábitos do tipo S – R – R (estímulo – resposta – reforço);
5.     há uma seqüência nas estruturas gramaticais, que são aprendidas uma de cada vez;
6.     há pouca ou nenhuma explicação gramatical; a gramática é ensinada indutivamente;
7.     nos estágios iniciais, o vocabulário é rigorosamente controlado e limitado. E a pronúncia é enfatizada desde o início;
8.     há um grande empenho em se evitar que os alunos cometam erros;
9.     há o uso insistente de fitas gravadas, laboratório de línguas e material visual. As respostas certas são automaticamente reforçadas positivamente;
10.é permitido o uso controlado da língua materna do aluno;
11.pode-se comparar o professor a um treinador de animais, como um papagaio, por exemplo;
12.dá-se importância ao aspecto cultural da língua-alvo (L2);
13.há grande tendência em se manipular a linguagem sem preocupação com o conteúdo.

        O Método Natural

        Esse método tem por objetivo desenvolver a aquisição (uso inconsciente das regras gramaticais) da língua em vez da aprendizagem (uso consciente). Dessa forma, a fala surgirá naturalmente, sem pressão do professor.
        A premissa básica é que o aluno deve receber um INPUT lingüístico quase totalmente compreensível, de modo a ampliar sua compreensão da L2.
        Características principais:
1.     a pronúncia não é enfatizada e encara-se a perfeição como uma meta não realística;
2.     o aluno é responsável pela própria aprendizagem;
3.     a gramática é ensinada indutivamente;
4.     os erros são vistos como algo inevitável, algo que pode ser usado construtivamente no processo de ensino;
5.     espera-se do professor tanto uma boa proficiência geral da língua-alvo (L2) como habilidade de analisar a língua.

        O Método Funcional ou Comunicativo

        Defende a aprendizagem centrada no aluno, não só em termos de conteúdo, mas também de técnicas usadas em sala de aula. O professor deixa de exercer seu papel de autoridade, de distribuir conhecimento para assumir o papel de orientador. O aspecto afetivo é visto como uma variável importantíssima no processo, e o professor deve mostrar interesse nos anseios dos alunos, encorajando-os a participação e acatando as sugestões.
        Nesse método não existe ordem de preferência na apresentação das habilidades (ouvir, falar, ler, escrever e compreender) nem restrições maiores quanto ao uso da língua materna. Em cursos gerais as habilidades são trabalhadas de modo integrado, mas dependendo dos objetivos poderá haver concentração em uma só.
        Características principais:
1.     dá-se maior importância às necessidades de comunicação do aluno, como por exemplo, sugerir, optar, opinar etc.;
2.     as funções são apresentadas em situações que modificam essas necessidades (exemplo – como se dirigir a uma balconista para solicitar informação); enfim, dá-se ênfase ao modo de como usar determinada forma para se atingir determinada necessidade da comunicação;
3.     o material de ensino baseia-se muito mais no aluno e, em relação aos outros métodos, reflete com maior precisão o uso natural da língua;
4.     há uma participação ativa do aluno no processo de aprendizagem através de dramatizações, trabalhos em grupo etc.

sábado, 27 de agosto de 2011

Adjectives


Adjetivos em inglês tem a mesma função dos adjetivos em português, mas funcionam de maneira um pouquinho diferente.
  • Primeiro, eles são invariáveis. Singular ou plural a forma usada é a mesma.
This car is black. ---> These cars are black.
            That dress is beautiful. ---> Those dresses are beautiful.

  •  Em inglês o adjetivo vem antes do substantivo isso quando não há um verbo entre eles.

EX.: 
The red house.
            The blue bicycles
  • Se tivermos um verbo a estrutura é a mesma que do português.
           ( Substantivo+verbo+adjetivo)
                 Ex.:
               
                 The house is red.
                 The bicycles are blue.
               Os adjetivos do inglês não tem diferenciação quanto ao gênero:
    •        She is married.
              He is married.

    quarta-feira, 24 de agosto de 2011

    A Origem da Língua Portuguesa


           Língua romântica falada principalmente em Portugal e no Brasil, e
    também em alguns pontos da África e da Ásia, para onde foi levada
    pela expansão marítima portuguesa, a partir do século XV.
    O português desenvolveu-se na faixa ocidental e na Península Ibérica.
    Atualmente é a língua oficial não só em Portugal e no Brasil, mas
    também dos territórios de São Tomé, Príncipe, Ilhas de Cabo Verde,
    Guiné-Bissau, Moçambique e Angola (África). E também falando na
    Ásia (Goa, Damão, Diu, Ceilão, Java, Málaca e Macal) sob a forma de
    dialetos crioulos.
            O português é o desenvolvimento do latim vulgar lusitânico, variante
    do latim vulgar levado pelos romanos, que envadiram península
    ibérica em 218 a.C. Em 409, com a invasão dos germânicos
    (vândalos, suevos, e alanos), a unidade romana rompeu-se
    definitivamente: embora o latim escrito tenha resistido como língua
    de cultura, o latim falado diversificou-se rapidamente. Posteriormente
    (711), os Árabes invadiram a península e dominaram com relativa
    facilidade, pois lá encontraram um povo sucessivas invasões. A
    região entre o Douro e o Minho, campos de batalhas freqüentes
    entre cristãos e Árabes, era escassamente povoada. Para consolidar
    a posse desta região, D. Afonso IV de Castela instituiu em 1095 o
    Condado Portucalense (de onde deriva portucale, português) onde
    era falado o galego português. Esta língua foi levada pela reconquista
    para o sul até Algarve (séc. XIII). Por volta de 1350, época em que
    se extinguiu a escola literária galego-portuguesa, o português, já
    separando do galego por uma fronteira política, tornou-se a língua
    oficial de Portugal. Com a expansão ultramarina do séc. XVI, o
    português foi levado aos arquipélagos da madeira e dos açores, à
    África, Brasil e Ásia.
               A colonização portuguesa no Brasil iniciou-se em 1532.
    Nesta época, o português era falado pelos colonos portugueses
    e pelos povos indígenas, africanos ou mestiços, e o utilizavam
    precariamente. Ao lado do português, coexistia a língua geral falada
    na costa brasileira pelos indígenas e jesuítas. Em 1758, o marquês
    de Pombal adotou uma série de medidas, entre as quais a proibição
    do uso da língua geral em favor do português, agora a língua oficial.
    A partir do séc. XVIII o português passou a diferenciar-se ainda mais
    do português europeu nos aspectos fonético, morfológico, sintático e
    vocabular. Registram-se os brasileirismos, fatos lingüísticos peculiares
    ao português do Brasil, e as contribuições de origem tupi e africana.

    Pronouns

    Os Pronomes em inglês devem ser usados corretamente para não confundir as informações dadas.


     Personal Pronouns (Pronomes Pessoais):


    I (EU)
    YOU (Você)
    SHE (Ela)
    HE (Ele)
    IT (Isso)
    WE (Nós)
    YOU (Vós)
    THEY (Eles/Elas)


    Obs: O IT é usado para coisas e animais. Já a segunda pessoa do plural (YOU) é igual a segunda pessoa do singular, o contexto te dará o significado.


    Demonstrative Pronouns ( Pronome Demonstrativo)


    São usados do mesmo modo que seus equivalentes em Português
    .
    THIS = este, esta                This book is on the table.

    THESE. = estes , estas          These people are reading in English.

    THAT = aquele,aquela,aquilo   That girl is my daughter.

    THOSE = aqueles, aquelas      Those kids are my children.

    Obs: This e These são usados para coisas que estão perto e That e Those são usados par coisas que estão longe.



    Adjective-Possessive Pronouns (Pronomes adjetivos-possessivos)

    São chamados Possessive porque obviamente indicam posse,e sendo pronomes adjetivos são colocados normalmente antes do substantivo a que se referem. 

    MY = meu , minha , meus , minhas-      
    My father      My mother           My brothers         My sisters
                                                                
    YOUR = seu , sua, seus , suas-
    Your father       Your mother       Your parents      Your children
                                                                
    HIS = dele-
    His father           His mother         His children
                                                                
    HER = dela-
     Her father            Her mother
                                                                
    ITS = dele,dela (**)-                
    Its house           Its mother           Its father
                                                                 
    OUR = nosso. nossa, nossos, nossas-       
    Our parents     Our house       Our cars    Our houses
                                                        
    THEIR= deles, delas-           
    Their house and their car

    Obs: Its (tudo junto) é pronome     It ' s ("separado") é igual a "It Is" - do verbo To Be.

    Object Pronouns ( Pronome Objeto)

    Os pronomes objetos servem para substituir os objetos diretos ou indiretos. Eles sempre devem vir após verbos ou preposições.
     
    Object Pronouns
    1ª pessoa do singular
    me
    2ª pessoa do singular
    you
    3ª pessoa do singular para o masculino
    him
    3ª pessoa do singular para o feminino
    her
    3ª pessoa do singular para animais ou objetos
    it
    1ª pessoa do plural
    us
    2ª pessoa do plural
    you
    3ª pessoa do plural
    them
    Ex:
    I love Bob. (Eu amo o Bob).
    or 
    I love him. (Eu o amo).
    No exemplo acima, o pronome him deve ser utilizado, pois ele vem logo após um verbo (love - amar) e substitui um objeto direto, Bob. Outro caso é quando o pronome é usado para substituir um objeto indireto, como em:
    I bought these sunglasses to Lisa. (Eu comprei esses óculos de sol para a Lisa).
    Or (ou)
    I bought these sunglasses to her. (Eu comprei esses óculos de sol para ela).
    Assim como em português não dizemos: “Minha mãe comprou esse presente para eu” e sim “Minha mãe comprou esse presente para mim”; em inglês devemos seguir essa mesma regra. Logo, não podemos dizer: “My sister gave this chocolate to I” (Minha irmã deu este chocolate para eu) e sim, “My sister gave this chocolate to me”. (Minha irmã deu esse chocolate para mim).

    E para facilitar para todos abaixo temos um quadro com todos os pronomes:


    SINGULAR

    PLURAL

    subjective
    objective
    possessive
    subjective
    objective
    possessive
    1st person
    I
    me
    my, mine
    we
    us
    our, ours
    2nd person
    you
    you
    your, yours
    you
    you
    your, yours
    3rd person
    he
    she
    it
    him
    her
    it
    his
    her,  hers
    its
    they

    them
    their, theirs

                     

    Dúvidas ou sugestões entre em contato.