quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A importância da Língua Latina e da Gramática normativa nos cursos de Letras



       O latim, no momento, passa por uma crise muito grave
e séria nos cursos de Letras. O problema não é nosso. É um
sinal dos tempos. Uma da maiores tragédias do
atormentado século XX (ou por que não dizer do século
XXI?) é a hipertrofia de ‘’meios’’com ignorância de ‘’fins’’, ou
a busca, a qualquer preço, de fins insuficientes, desviados,
maus. Reina o pragmatismo, o imediatismo, o utilitarismo.
O que mais importa é formar um técnico, não um homem.
Com isso, o verdadeiro humanismo vem-se esvaziando e
sendo rapidamente substituído por uma espécie de ‘’deus ex
machina’’ técnico… As conseqüências são evidentes: a
violência, a desagregação da sociedade, a dissolução da
família, a negação da autoridade, a contestação. Temos
urgentemente necessidade de uma profunda tomada de
consciência. É mister voltar à educação, investir na
educação. Auto-educacar-se para educar. Desconfiar das
ofertas de cultura, da ação dos ‘’mass media’’. Repetir a
massificação.
         Ora, perguntarão os mais curiosos, que tem a ver o
Latim com tudo isso? Muito, responderei. Com efeito, o Latim
funciona como excelente adquiridor de hábitos. Com ele,
desenvolve-se o hábito de análise, aguça-se o espírito de
observação, educa-se o raciocínio, tornando mais claras e
mais firmes as conclusões dos educandos, e sobretudo
‘’humanizando-os’’.




1 Paulo Henrique M. Costa é Graduado em Letras Português-
Inglês. Pós-Graduado em Análise do Discurso.
Pós-Graduado em Metodologia de Ensino da Língua Inglesa e
Mestre em Ciência Política. Ex-professor de Língua Latina do
UNIEURO.
No fundo, se educação, como processo, consiste em
orientar e propicioar a expansão do dinamismo interior, da
perfeição, para que o ser ‘

Classes Gramaticais em Inglês


Nouns são os substantivos, as palavras que dão nome as coisas, como field (campo), fountain(fonte), street (rua) ou town (cidade).
Pronouns são os pronomes, que indicam pessoas e coisas, como he (ele) ou she (ela).
Adjectives são os adjetivos, que caracterizam as coisas, como magic (mágico) ou bridal (de noivado).
Verbs são ações, como read (ler), write (escrever), jump (pular) e run (correr).
Adverbs são os advérbios, que mostram como as coisas são feitas, como quickly (rapidamente),slowly (lentamente), badly (gravemente) ou well (bom, bem feito).
Prepositions são as preposições, que determinam relações entre as coisas com em in the street(na rua) e at the station (na estação).
Conjunctions são as conjunções, que ligam as palavras e frases, como or (ou) e and (e).
Por fim, interjections são as interjeições, que representam sons, falas, etc., como “stop!” (Pare!).

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Gramática de Uso

    A Gramática de uso (ou internalizada) é definida como o conjunto de regras que o
falante domina. É o conhecimento lexical e sintático-semântico que o falante possui e
que permite que ele entenda e produza frases em sua língua.


    Ao contrario das outras gramáticas, cheias de regras, com muitos termos técnicos,
uma Gramática de Uso é diferente, pois evita tais normas. De modo bem simples ela
privilegia o uso real da língua, dando mais atenção ao modo como os falantes nativos
da língua realmente a utilizam no dia a dia. O autor mostra aos leitores como as coisas
funcionam na prática, demonstrando que a língua pode ser ensinada de modos diferentes
com resultados mais imediatos, sem rodeios.


    A existência de uma gramática internalizada pode ser observada por dois fatos
linguísticos: o primeiro é a criança produzir formas não usadas por falantes adultos.
Por exemplo, é comum a criança utilizar a conjugação dos verbos regulares (comi,
escrevi) para os verbos irregulares (fazi, trazi). Este fato demonstra que ela tem uma
regra internalizada para o uso de verbos, porém, por não conhecer as exceções (os
irregulares), aplica a regra a todos os verbos.


    O outro fato é a hiper-correção, que é a aplicação de uma regra de maneira generalizada,
ainda que a regra não se aplique a determinado contexto. Por exemplo, um falante que
produz formas como "meu fio" no lugar de "meu filho", ao ter contato com as formas
reconhecidas como corretas, "filho", "velho", "baralho", pode ampliar o uso da regra em
contextos onde não se aplica, como "pilha da cozinha" e "telha de aranha".


    Não podemos viver em um conto de fadas achando que todos os alunos que tivermos
saberão a gramática normativa e o português padrão. A realidade não é bem essa, não
será raro nos depararmos com alunos sem familiaridade com a gramática normativa
e é claro que como educadores não podemos deixá-los sem o conhecimento. Nesse
ponto entra a importância da gramática de uso, o professor que domina essa modalidade
terá mais artifícios para que todos os seus alunos consigam compreender a gramática,
conectando-a com o uso diário que cada um de nós falantes fazemos.

O Assassino era o Escriba



Meu professor de análise sintática era o tipo do
sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,
regular com um paradigma da 1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conetivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.



( Paulo Leminski)

sábado, 30 de julho de 2011

Definite (the) And Indefinite (a, an) Articles





A = indefinite article (not a specific object, one of a number of the same objects) with
consonants


She has a dog.
I work in a factory.


AN= indefinite article (not a specific object, one of a number of the same objects) with
vowels (a,e,i,o,u)


Can I have an apple?
She is an English teacher.


THE= definite article (a specific object that both the person speaking and the listener
know)


The car over there is fast.
The teacher is very good, isn't he?


The first time you speak of something use “a” or “an”, the next time you repeat
that object use “the”.


I live in a house. The house is quite old and has four bedrooms.
I ate in a Chinese restaurant. The restaurant was very good.


DO NOT use an article with countries, states, counties or provinces, lakes and
mountains except when the country is a collection of states such as "The United
States".


He lives in Washington near Mount Rainier.
They live in northern British Columbia.
Use an article with bodies of water, oceans and seas
My country borders on the Pacific Ocean


DO NOT use an article when you are speaking about things in general
I like Russian tea.
She likes reading books.


DO NOT use an article when you are speaking about meals, places, and
transport
He has breakfast at home.
I go to university.
He comes to work by taxi

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Análise Sintatica

Alguns videos para quem tem dificuldade com a tal da Análise Sintática.

Vídeos enviados pela Rose =)






Gramática Normativa

Estuda apenas os fatos da língua padrão, da norma culta de uma língua, Considerando como erro outras possibilidades existentes nas demais variedades da língua. O manual da gramática normativa contém normas de bom uso da língua, para falar e escrever bem. Os critérios de uso da língua (interação comunicativa) não são muitos levados em conta. São baseadas no uso consagrado pelos bons escritores e, ignoram as características próprias da língua oral. Além disso, ignorando e depreciando outras variedades da língua, criam-se preconceitos de toda espécie.
A gramática é dividida em: fonologia, morfologia e sintaxe.

Fonologia
: fonemas, letras, pontos de articulação

ortoépia (ortoepia) – estuda a correta pronuncia dos vocábulos
prosódia – determinação da sílaba tônica
ortografia – representa a escrita da língua
Morfologia: (forma) – estuda a composição dos vocábulos, estudo das classes de palavras e gramaticais.

Sintaxe: relação entre as palavras de uma oração ou relação entre as orações de um período.

de concordância – verbal (sujeito e verbo) e nominal (substantivo em relação ao artigo, adjetivo, numeral, etc.)
de regência – verbal (verbo pedindo preposição ou não) e nominal (nome acompanhado de preposição)
de colocação – trata da colocação de certas palavras. 
pronominal: próclise, mesóclise, ênclise.

Ao trabalhar em um banco, uma empresa de grande porte, etc. em um cargo administrativo, a pessoa terá que se comunicar corretamente ( gramática normativa ).

Ao redigir um pedido, um requerimento, etc., terá a obrigação de se expressar corretamente. Dentro das normas gramaticais. (Linguagem formal). Ou seja: cumprir com as regras de Português. Estamos falando de Brasil.

Linguagem informal é diferente: é a que muitas pessoas falam na rua, na Internet, etc.

Ex: Eu vô sai di casa assim qui der. (ou dé) - Linguagem informal.

Linguagem formal ou gramática normativa:

Ex: Eu sairei de casa assim que puder. (ou: Eu sairei de casa no momento oportuno.)

Enfim, a gramática normativa exige que as frases e as palavras estejam de acordo com as normas estabelecidas. Não admite erros.
O autor fala das repetições como sendo consideradas como um recurso bem usado na linguagem para reforço de ideia, como no exemplo de Camões, quando enfatiza que apenas uma coisa não muda: a infelicidade, a tristeza:
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontade
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
(Camões)

Em Tavares, com repetições de boa qualidade no uso da língua. Três delas apresentadas foram:
·         Anadiplose: palavra repetida no final de uma frase e início da seguinte.
Ex.: "Ai o bem que menos custa
Custa a saudade que deixa!"
(Vicente de Carvalho)
·         Epanástrofe: repetição de um verso ou frase com as palavras na ordem inversa.
Ex.: "Minha viola bonita,
Bonita viola minha,"
(Mario de Andrade in "Lira Paulistana)
·         Polissíndeto: uso reiterado de conectivos em coordenação.
Ex.: Ele fala e chora e ri e se mostra por inteiro.

Quando se enfatiza determinado elemento para intensificar o seu sentido:
O céu estava azul, azul, azul. (= muito azul - intensificação)
Paulista, o leite leite. (= leite puro, sem misturas, com todos os nutrientes)
"Finalmente tomei um café, café." (= tomou-se um café forte, gostoso, original)

Quando ocorre por continuidade do tópico abordado, como referência:
Fomos ver a casa que você indicou para comprarmos. Ela é grande e espaçosa, mas não é a casa dos meus sonhos. Uma casa com quintal, recantos e personalidade seria a dos meus sonhos.
Nas gramáticas aparecem muito os pleonasmos, considerados vícios de linguagem. Dependendo do uso que o interlocutor faz dele, pode ser considerado uma qualidade ou um problema.

Para finalizar, o autor fala que as gramáticas possuem a tendência de apresentar os fatos da língua como definitivos, ou seja, que não podem ser alterados. E nós professores acabamos cometendo o erro de passar essa ideia aos nossos alunos, o que acaba gerando uma certa rejeição por parte deles quanto ao português. Precisamos estar atentos ao nosso trabalho sendo mais pertinetes com a gramática normativa, pois dela depende o bom desenvolvimento e a capacidade de comunicação de cada um.
           


Conclusão

Para nós professores é preciso ensinar a gramática sempre, porque ela desenvolve a competência comunicativa do aluno de forma que ele possa utilizar de forma adequado a variação padrão da língua. Tudo isso deve ser feito de forma a deixar bem claro para o aluno o papel da gramática normativa de forma a evitar a formação de preconceitos.

O falar bem e escrever bem, é utilizado quando se tem que atender as normas sociais, em situações formais. Ao ensinar as regras da gramática normativa é preciso cuidado com as normas que se ensina e como é feito, para não gerar comportamentos e atitudes inaceitáveis com relação ao uso da língua. 

A gramática não é algo que se possa abandonar no ensino de qualquer língua, porque a gramática é o estudo e o trabalho com a variedade de recursos linguísticos colocados a disposição do produtor e receptor de textos para a construção do saber.